“Hoje, mais que nunca, qualquer investigação construtiva deve suscitar padrões de resistência.” Brian Holmes
Somos larvas alienígenas desgarradas e viemos piratear os mundos acadêmicos com nossas subteorias impertinentes, forjando espaços de estudo e articulação para investigar justamente os não-lugares do conhecimento instituído: queremos ter uma conversinha com aqueles movimentos teóricos que habitam os obscuros da tradição intelectual sustentada pelas universidades em que estamos implicadas e explorar o não-saber do regime saber-poder que define, por exemplo, que teorias validam uma monografia frente a uma banca de professores doutores? Que tipo de racionalidade devemos aplicar à nossa relação com os autores com que trabalhamos? Quem ensina e quem aprende? Quem avalia e quem é avaliado? Quais cartografias intelectuais são possíveis e quais não? Afinal, quem pode falar? Como filósofas na penumbra, queremos produzir nossa epistemologia situada. Ao sul do sul da teoria. E queremos falar. Queremos fazer uma fala, mas ao fazê-la queremos errar. Miraremos nosso errorismo contra o coração dos Regimes de Verdade. Vamos excitar a potência de nossas leituras tortas, metodologias precárias e saberes subalternos, mesmo sufocadas pelos incansáveis disciplinamentos a que somos submetidas como não-graduadas. Anunciamos aqui o primeiro de nossos ciclos independentes de estudos indisciplinados. E nos dirigimos a uma escola que falta.
ANTROPOFAGIA
Bibliografia sugerida
23/10
OSWALD DE ANDRADE. Manifesto Antropofágico.
SUELY ROLNIK. Subjetividade Antropofágica.
24/10
SUELY ROLNIK. Antropofagia Zombie.
VÔMITO E NÃO: PRÁTICAS ANTROPOÊMICAS NA ARTE E NA CULTURA. Apresentação e Capítulo 4.
Clique nos títulos para baixar os textos.
Local 23/10: Sala D4/setor II
Local 24/10: a defenir
Horário: 14h30 às 17h30